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Imagem de pessoas planejando algo
Imagem | Reprodução Freepik

Empresas que operam sem planejamento estratégico caminham à mercê das circunstâncias. Em um mercado competitivo, incerto e cada vez mais dinâmico, isso é quase um convite à perda de competitividade e à estagnação financeira. O planejamento estratégico, quando bem executado, é um instrumento poderoso não apenas para definir metas e alinhar ações, mas principalmente para melhorar a rentabilidade da empresa. Ele atua como um guia que conecta decisões de curto prazo com objetivos de longo prazo, com impacto direto sobre o lucro.


Uma das formas mais diretas pelas quais o planejamento estratégico contribui para a rentabilidade é a redução de custos por meio da eficiência operacional. Negócios que conseguem aplicar essa prática são chamadas de Empresas “future-ready”, como destaca a Escola de Negócios Global, IMD no artigo “Estar preparado para o futuro não é um luxo”, equilibram desempenho sólido e transformação contínua, superando financeiramente seus concorrentes. 


Empresas que implementam programas estruturados de melhoria de processos podem reduzir custos operacionais em até 30%. Esses ganhos são possíveis porque o planejamento estratégico identifica prioridades, define indicadores e acompanha resultados, tornando a empresa menos vulnerável a desperdícios, retrabalhos e decisões improvisadas.


Outro ponto essencial é o direcionamento mais preciso dos recursos, tanto humanos quanto financeiros. Quando uma empresa sabe onde quer chegar, evita investir em projetos desconectados da estratégia principal, que consomem tempo e dinheiro sem gerar retorno. Uma pesquisa publicada no portal InfoMoney mostra que apenas 10% das empresas brasileiras fazem um planejamento estratégico de médio e longo prazo (para os próximos 3 a 5 anos). 


Esse dado alarmante revela seus desdobramentos em equipes desmotivadas e sem verem sentido nas suas funções, ações desencontradas no dia a dia de trabalho, desperdício de recursos financeiros e de tempo, além de deixar o futuro da empresa à própria sorte. O planejamento estratégico transforma isso ao estabelecer metas claras, indicadores de desempenho e planos de ação que envolvem todas as áreas.


Na prática, o planejamento estratégico traz benefícios concretos como:

  • Redução de custos: eliminando desperdícios e melhorando a eficiência operacional.

  • Melhor uso dos recursos: evitando investimentos desnecessários e priorizando o que gera retorno.

  • Alinhamento da equipe: todos trabalham em função de objetivos comuns e mensuráveis.

  • Aumento da competitividade: com decisões mais rápidas e posicionamento mais claro no mercado.

  • Inovação direcionada: novos produtos e serviços nascem com base em metas reais e necessidades do mercado.

  • Visão de longo prazo com ações de curto prazo: equilíbrio entre execução imediata e construção de futuro.

  • Cultura de performance: foco em resultado, com monitoramento constante e capacidade de ajuste.


    Além desses benefícios, o planejamento estratégico pode ser dividido em etapas práticas que facilitam sua aplicação:

  • Diagnóstico da empresa (interno e externo);

  • Definição de objetivos de longo prazo;

  • Elaboração das estratégias e planos de ação;

  • Criação de indicadores de desempenho (KPIs);

  • Execução acompanhada por ciclos de revisão e ajustes.


Um bom planejamento também permite que a empresa antecipe mudanças de mercado e se adapte mais rapidamente, o que é essencial para manter a margem de lucro em tempos de incerteza. A pandemia de COVID-19 deixou claro que organizações com visão estratégica ajustada conseguiram pivotar seus modelos de negócio com mais agilidade, mantendo-se lucrativas mesmo em cenários adversos. Um levantamento feito pelo Sebrae em 2021 apontou que pequenas empresas com planejamento estruturado tiveram uma taxa de sobrevivência 60% maior durante a crise sanitária do que aquelas que operavam de forma reativa. 


Grafico com medidas tomadas por empresas durante a pandemia
Imagem | Reprodução Economia G1

E o oposto também é verdadeiro: a ausência de um planejamento estratégico pode levar empresas à falência, mesmo quando elas estão no auge do mercado. Um dos exemplos mais emblemáticos é o caso da Kodak. Líder mundial no setor de fotografia por décadas, a empresa ignorou os sinais de mudança no comportamento do consumidor e o avanço da fotografia digital. Apesar de ter desenvolvido a primeira câmera digital ainda nos anos 1970, a Kodak optou por proteger seu modelo de negócios tradicional baseado em filmes, em vez de se adaptar a tempo. Resultado: perdeu relevância, mercado e foi à falência em 2012. Esse “efeito Kodak” virou sinônimo de empresas que falham por não antecipar tendências nem rever suas estratégias a tempo.


O que faltou à Kodak não foi tecnologia, mas estratégia. Um bom planejamento estratégico teria permitido a reavaliação periódica do cenário, o reposicionamento de produtos e a realocação de investimentos. O caso serve de alerta para empresas de todos os portes: resistir à mudança ou confiar demais no sucesso atual, sem olhar para frente, é um erro caro. Em mercados dinâmicos, lucrar de forma consistente exige estratégia viva, revisada e conectada à realidade externa.


A rentabilidade também melhora quando a empresa consegue definir nichos de mercado mais promissores e posicionar sua proposta de valor de forma clara. O planejamento estratégico oferece ferramentas para isso, como a análise SWOT, a matriz BCG e a definição do posicionamento estratégico. Ao compreender melhor seu público, seus concorrentes e suas competências, a empresa reduz o custo de aquisição de clientes e aumenta o ticket médio. Segundo a Bain & Company, empresas que dominam a estratégia de foco e diferenciação conseguem gerar margens de lucro até 50% maiores do que aquelas que adotam estratégias genéricas.


Outro efeito prático e altamente lucrativo do planejamento estratégico é o estímulo à inovação com propósito. Inovar sem um objetivo claro pode ser arriscado e caro, mas inovar com base em uma estratégia clara gera diferenciação e valor real. Olhando para o panorama de dados que trouxemos nessa matéria, fica fácil entender também que, em um mercado onde os concorrentes não se planejam, ter uma rota clara coloca o seu negócio no topo e te garante mais chances de crescer acima da média do mercado. Isso porque os recursos destinados à inovação são aplicados com foco em resultados e alinhamento ao plano de crescimento da empresa, e não em apostas dispersas.


A performance financeira também se beneficia da previsibilidade que o planejamento proporciona. Com metas bem traçadas, o controle de receitas e despesas se torna mais rigoroso, e o planejamento orçamentário passa a ser uma ferramenta de geração de caixa. Organizações que adotam ciclos estratégicos trimestrais ou semestrais conseguem revisar metas com mais frequência, corrigir desvios rapidamente e manter o foco na lucratividade mesmo em ciclos de baixa. Um bom exemplo disso é o modelo de OKRs (Objectives and Key Results ou Objetivos e resultados-chave), amplamente utilizado por empresas gigantescas como Google e Nubank, que permite ajustes ágeis no rumo da estratégia, sempre com métricas claras e mensuráveis.


Por fim, o planejamento estratégico favorece uma cultura de responsabilidade e foco em resultados. Quando os líderes e equipes compartilham uma visão de futuro e compreendem como suas ações impactam os indicadores financeiros, o senso de propósito dos funcionários se fortalece. A consequência é uma maior disciplina na execução, melhoria contínua dos processos e maior engajamento com os objetivos da empresa. Esse alinhamento entre cultura e estratégia é um dos fatores que mais influenciam a sustentabilidade da rentabilidade no longo prazo.


Em resumo, o planejamento estratégico é muito mais do que um documento corporativo: é um motor de geração de valor. Ele reduz desperdícios, melhora o uso de recursos, orienta a inovação, fortalece o posicionamento e conecta a rotina operacional com os resultados financeiros desejados. Empresas que investem tempo e método para pensar estrategicamente não apenas sobrevivem — elas crescem com mais consistência e lucratividade. Em tempos em que cada real investido precisa gerar retorno, planejar é uma das formas mais inteligentes de proteger e expandir o caixa.


Se você quer transformar estratégia em rentabilidade real, a ALMA pode ajudar. Com experiência análise de mercados e reformulação de estratégias de negócios, guiamos sua empresa por um processo claro, colaborativo e voltado para resultados concretos. Fale com a gente por aqui e vem construir seu futuro conosco!

 

O QUE É?


A Estrela do Norte é o astro mais brilhante da constelação da Ursa Menor e, ao longo de séculos, guia navegantes, uma espécie de farol cósmico. Baseado nesta estrela, o conceito North Star Metric (NSM) - métrica da estrela do norte - estabelece um direcionamento, um guia simbólico, de curto e médio prazo, que empresas podem adotar para atingir bons resultados.


Esta é uma métrica que deve ser vista com desejo de cumpri-la por todos de uma empresa, não importa qual função o indivíduo exerça. Portanto, são valores a serem treinados e preparados nas diversas áreas e operações para que trabalhem de acordo. Quanto melhor for difundida, melhor será a percepção da proximidade ou distância do objetivo almejado e maior será a concentração de todos em um mesmo esforço.


O conceito, criado em empresas do Vale do Silício, é uma tarefa complexa, pois precisa representar muito bem o produto ou serviço, satisfação do cliente e a sustentabilidade financeira do negócio. É importante estabelecer aquilo que de fato representa um retorno positivo.



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EXEMPLOS DE USO:


A métrica adotada pela rede social MySpace foi a de quantidade de usuários, enquanto o Facebook optou por acompanhar a quantidade de usuários ativos. A diferença é que a última conseguiu entender aquilo que era relevante para os perfis, repercutindo aquilo que consumiam, os mantendo na rede.


A plataforma de streaming Netflix, por sua vez, tem o tempo médio de usuário consumindo seus produtos como estrela norteadora. Ou seja, entender a forma que a empresa obtém lucro; se as intenções são de curto, médio ou longo prazo; como é executada a experiência e engajamento de usuários ou clientes são fatores fundamentais para definição de estratégia.


Unir as múltiplas habilidades, conhecimentos e aptidões é imprescindível para aplicar bem a métrica. A diversidade e contribuição de todos deve ser encorajada em reuniões, práticas corporativas. É importante ouvir o retorno de todos que compõem o time, em busca do aperfeiçoamento e eficiência em prol do objetivo geral.


E no seu ambiente de trabalho, você possui um norteador que te permite atingir seus resultados? Se não, é hora de começar a pensar no seu North Star Metric.

 

Atualizado: 9 de set. de 2021

Entenda o que é Net Promoter Score (NPS), sua importância para medir a satisfação dos clientes e fazer sua empresa ter melhores resultados!


Como Surgiu?


O Net Promoter Score, mais conhecido como NPS, surgiu em 2003 criado pelo pesquisador Fred Heichheld em seu artigo “Um número eu você precisa para crescer”, publicado na Harvard Business Review. Posteriormente o conceito foi aprofundado o conceito no livro “A pergunta definitiva”, com o objetivo de encontrar uma única pergunta que relacionasse o NPS com os outros indicadores citados no livro.


Mas, o que é o NPS?


O NPS nada mais é do que o principal indicador para medir a satisfação dos seus clientes. Sua grande utilização, consiste justamente na sua facilidade e confiabilidade no uso, utilizando-se tanto de perguntas qualitativas quanto quantitativas.



A metodologia é baseada em três tipos de pontuação:

  • Clientes Promotores: de 9,0 a 10,0

  • Passivos e neutros: de 7,0 a 8,0

  • Detratores: de 6,0 a zero


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Essas faixas de notas representam aqueles que irão promover a sua empresa e que tiveram uma excelente experiência com o seu serviço, os clientes neutros já seriam aqueles que não iriam recomendar ou criticar e os detratores são aqueles que não recomendam a sua empresa.


Por que utilizar o NPS?


O NPS é um ótimo indicador macro do negócio, onde traz insights desde o primeiro contato com o cliente até a entrega final, tendo em vista que o resultado desse KPI diz muito sobre os processos internos e externos de uma empresa e a forma como o cliente se sentiu diante daquele serviço ou produto.


Vantagens do NPS:


1) Facilidade na aplicação – existem diversos sistemas que auxiliam na implementação desse KPI, mas também é possível realizar por formulários gratuitos ou perguntas diretas ao cliente.

2) Ótimo indicador dos gargalos da jornada do cliente.

3) Contém dados consistentes que auxiliam em novas ações para a gestão.

4) Possibilita o benchmarking ao entender se os clientes preferem o seu produto/serviço do que a concorrência.


Como calcular?


O cálculo do NPS baseia-se em uma pergunta principal: “Em uma escala de zero a dez, o quanto você indicaria a empresa a um amigo?”. O resultado dessa pergunta é essencial para o cálculo do NPS e abrir o espaço para feedbacks extras sobre o porquê

da nota é imprescindível para a melhoria constante do negócio. Para entender melhor como melhorar a pontuação algumas empresas adicionam outras perguntas com o mesmo parâmetro de 0-10 para compreender o porquê daquela nota de forma que as melhorias sejam quantificadas, resultando em um apoio com base em dados para os próximos passos do negócio.


#Dica: O ideal é não haver muitas perguntas nesse questionário, tentando ser o mais abrangente com o menor número de questões possível, pois o cliente pode ficar cansado respondendo as questões. Da mesma forma a frequência para a aplicação do NPS, o ideal é que haja hiatos de 6 meses para a reaplicação no mesmo cliente, porque a alta frequência de perguntas pode ser influenciada por ser algo repetitivo e o cliente talvez não consiga notar as diferenças em pequenos espaços de tempo, causando uma influência negativa em ações que estão sendo realizadas para a melhoria da empresa e do NPS.


Após o resultado da pergunta fazer o seguinte cálculo:


NPS% = (Número de Promotores%) – (Número de detratores%)


O que fazer com esses resultados?


Primeiramente, entender as ações que estão acontecendo na empresa e focar em cada um dos resultados (clientes promotores, passivos e detratores).

Promotores: incentive esses clientes a continuarem divulgando a sua marca através de vouchers de desconto por indicação, promoções exclusivas, sempre mostrando para elas o quão importantes elas são para o seu negócio.


Neutros: entender melhor o que “faltou” para que eles fossem clientes promotores, o que poderia ter sido melhor. Esses clientes têm grande chance de se tornarem promotores do seu negócio. Tente pensar e toda a jornada dele e a interação com a equipe. Promover capacitações do time para melhor relacionamento com o cliente e, ações de marketing de relacionamento para abrir canais de aproximação e confiança.


Detratores: nesses casos de insatisfação procure sempre entender o motivo; criar soluções para aquela situação; ter outra abordagem no relacionamento com esse cliente, sendo o mais direcionada possível. Para isso, é de suma importância promover melhorias na jornada do cliente. Pense que esse resultado “ruim” é uma grande chance de melhoria e o mais importante é realizar mudanças a partir desse feedback.


Como vimos acima, o NPS é um indicador que pode ser o Start que a sua empresa precisa para melhorar as vendas e as entregas, ajudando você a fazer as mudanças necessárias que hoje travam o crescimento do seu negócio.


Depois de entender como funciona o NPS, como fazer e a importância dele no crescimento das empresas, é o momento de colocar ele em prática! Comesse a avaliar esse indicador hoje mesmo no seu negócio e se tiver alguma dúvida, manda aqui para nós e vamos potencializar!

 

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