Atualizado: 24 de out. de 2023
Falar de inovação é comum, já há muitos anos. A pandemia de Covid-19, que alterou padrões e tendências em todos os mercados, tornou o termo ainda mais frequente no dia a dia dos empreendedores, de todas as características e tamanhos. Muitos deles não querem mais ouvir falar disso, principalmente aqueles que não têm reservas para fazer grandes investimentos.
Todos sabem que empresas passaram por sérias dificuldades ao longo dos últimos dois anos, muitas quebraram (principalmente as pequenas), outras sobreviveram por um fio, mas ainda assim podemos citar numerosos exemplos de negócios que tiveram grande crescimento ao longo da pandemia. Pesquisa realizada pelo SEBRAE, ainda no final de 2020, apontou que 11% dos pequenos negócios brasileiros tiveram crescimento no faturamento em comparação à 2019. Parte destes tiveram seu modelo de negócio favorecido devido ao isolamento social, que manteve as pessoas em suas casas, já outros conseguiram traçar estratégias adaptativas que levassem sua empresa a patamares elevados, deixando para trás concorrentes que não tiveram a mesma flexibilidade. Prova disso é que, segundo a mesma pesquisa, 27% dos empreendedores consideraram que a pandemia trouxe mudanças valiosas para seus negócios.
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Será que estes vitoriosos fizeram grandes investimentos para atingir tal sucesso? A maioria das pequenas e médias empresas não possui recursos para isso. No entanto, a Salesforce, empresa especializada em sotfwares de vendas, realizou uma pesquisa com PME’s (pequenas e médias empresas) do mundo inteiro, em relação ao período de pandemia, que traz reflexões importantes. Alguns dados apresentados:
50% das PME’s em crescimento ofereceram programas de trabalho flexíveis, contra 38% entre as empresas em declínio ou estagnadas;
72% das PME’s em crescimento estão no comércio eletrônico, e 35% entraram adotaram tal prática em 2021;
71% das PME’s afirmam que sobreviveram à pandemia por meio da digitalização;
95% das PME’s em crescimento investiram em proteção de dados;
77% das PME’s em crescimento trabalham com planos de possíveis cenários de crise.
A primeira constatação que fazemos é que houve, de fato, PME’s que cresceram ao longo da pandemia. Também, que a introdução de novas práticas, diferentes do que estamos habituados no meio empresarial tradicional, foram diferenciais que permitiram a essas empresas terem resultados positivos. Estamos falando de inovação.
Pequenas e médias empresas, que em maioria não possuem grande capacidade de investimento, agregaram inovações para ter bons resultados ao longo da pandemia. Você acha isso contraditório?
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Se sim, preste atenção nessa leitura. Ela vai te mostrar que você está errado, mas também vai te ajudar a fazer com que sua empresa seja mais um exemplo de sucesso, como as que fizeram parte da pesquisa da Salesforce.
Para entender como inovar na sua empresa, é importante partirmos dos conceitos de inovação. Mudanças ainda não testadas - ou mesmo pouco testadas - no seu mercado, e que tragam resultado ($$$), podem ser chamadas de inovação. O Manual de Oslo, principal fonte internacional de diretrizes relacionadas a atividades inovadoras, define quatro tipos de inovação:
Produto: trata-se de mudanças diretas em características do serviço/produto que é entregue ao consumidor;
Processos: alterações realizadas no processo de produção que trazem maior produtividade;
Organizacional: mudanças estruturais relacionadas à local de trabalho e cultura;
Marketing: inovações frente às estratégias de promoção, posicionamento, preço, praça... (lembre dos 4P’s do marketing).
É importante ressaltar que inovações não se classificam estritamente em cada um destes tipos. Afinal, o produto é considerado uma parte do marketing, assim como, mudanças em processos exigem, muitas vezes, novos comportamentos organizacionais.
Programas de trabalho flexíveis, comércio eletrônico, digitalização de processos, todas práticas citadas na pesquisa da Salesforce, se encaixam facilmente dentro destas classificações. Não é necessário investir em um produto superdotado de tecnologia para ter lucros a partir de uma inovação. Algumas mudanças, como o trabalho remoto, proporcionam até mesmo diminuição de custos para a empresa.
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Agora você já sabe que é possível inovar, mesmo sem ter grande capacidade de investimento. Mas como saber quais são as inovações que você pode botar em prática a partir de agora? É preciso estar atento às mudanças nas condições que o mercado proporciona; a cada ano, mês, semana ou dia as perspectivas não são mais as mesmas. Ainda assim, olhando para o cenário que se desenha desde o início da pandemia, conseguimos saber quais são as principais tendências que devem direcionar inovações em 2022.
A palavra que exige maior atenção dadas as mudanças trazidas pela pandemia - e que vem para ficar – é comodidade. O consumidor procura facilidade para obter seus produtos e serviços na sua própria casa, poupando o máximo de tempo possível. Inúmeras estratégias foram vistas nos negócios para se adaptar a estas condições: e-commerce, clubes de assinatura, aplicativos, até mesmo o delivery, que já era muito comum, virou exigência básica para vários segmentos de mercado. Se sua empresa ainda não desenvolveu estratégias visando trazer maior comodidade ao consumidor, corra para tirar o atraso. No nosso conteúdo Tendências que o seu negócio deve adotar em 2022 te damos um direcionamento em relação ao tema.
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As principais tendências relacionadas à comodidade, para 2022, falam dos colaboradores. A pandemia nos mostrou que muitos modelos de negócios podem manter seus colaboradores trabalhando em suas próprias casas, sem que haja perda de produtividade, pelo contrário, em alguns casos a produtividade até aumenta. Trabalhar com modelos remotos ou híbridos se tornou algo necessário para atrair e manter bons colaboradores na sua empresa.
No entanto, tal modelo de trabalho também traz alguns prejuízos quando comparado ao modelo presencial tradicional, o contato com os demais colaboradores é importante para desenvolver soluções com mais agilidade. Por isso, ferramentas que busquem trazer mais interatividade aos funcionários trabalhando remotamente serão muito faladas neste ano. O “metaverso”, do Facebook, promete trazer revoluções nesta linha, porém há opções bem mais simples e com preços mais acessíveis que sua empresa pode buscar enquanto a novidade não chega no Brasil. Ferramentas como o Gather trazem evoluções em relação a isso.
A introdução de ferramentas e sistemas também é fundamental quando falamos de automação de processos. Em um nível mais avançado, a hiperautomação também é tendência para 2022. Reduzir o tempo gasto com tarefas manuais, repetitivas e operacionais permite às empresas extrair o máximo de seus colaboradores, os recursos digitais auxiliam a colocar as pessoas como verdadeiro foco do negócio. Algumas ferramentas que nós utilizamos e você também pode encaixar no seu negócio:
Keruak: SAAS de gerenciamento financeiro, indicado para empresas que precisam estruturar melhor seu financeiro;
Pipedrive: CRM indicado para qualquer empresa que possui processo comercial estruturado em etapas, útil para empresas de qualquer tamanho;
Lead Lovers: Trabalha com todas as funcionalidades do marketing digital, como criação de landing pages e e-mail marketing, indicado para qualquer empresa;
Monday: Software com diferentes tipos de visualizações que permite gerenciamento de tarefas, áreas da empresa, dentre outros; possui planos para empresas de todos os tamanhos.
Além disso, a automação de processos de atendimento e pagamento, com bots, chatbots e meios de pagamento digital (voltando ao foco no cliente), já é prática básica em diversos segmentos.
A introdução de cada vez mais novas tecnologias também nos traz a necessidade de falar sobre segurança de dados, assunto que vem sendo muito debatido por governos e grandes multinacionais do meio tecnológico, como Facebook e Google. Investir em segurança de dados, tanto para dados internos quanto dos consumidores, não é só uma estratégia, mas sim uma necessidade.
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Em outra frente, quando falamos do marketing, a pandemia e as novas tecnologias também impulsionam os poderes das redes sociais. Parcerias com influenciadores também já são práticas comuns, mas é importante saber que os “nanoinfluenciadores”, aqueles com menos de cinco mil seguidores, apresentam maior efetividade junto ao público, fato já conhecido entre os profissionais de marketing. A viralização do TikTok, com o modelo de vídeos curtos que também chegou no Instagram, é uma oportunidade para que empresas invistam nesse tipo de conteúdo.
Agora você deve olhar para todas essas informações e entender como o seu modelo de negócio se encaixa dentro deste contexto. É importante lembrar que cada negócio e segmento têm suas particularidades, então você precisa compreender seu mercado e seu negócio para de fato gerar resultado a partir destas oportunidades.
Se precisa de uma ajuda para botar tudo isso em prática na sua empresa, a ALMA Negócios tem serviços que vão guiar a sua transformação. Fale conosco!
REFERÊNCIAS:
Manual de OSLO.
Covid-19 e Pequenos Negócios: impactos e tendências, 29ª edição (SEBRAE)
Tendências de Pequenas e Médias Empresas (Salesforce).
Atualizado: 9 de set. de 2021
Entenda o que é Net Promoter Score (NPS), sua importância para medir a satisfação dos clientes e fazer sua empresa ter melhores resultados!
Como Surgiu?
O Net Promoter Score, mais conhecido como NPS, surgiu em 2003 criado pelo pesquisador Fred Heichheld em seu artigo “Um número eu você precisa para crescer”, publicado na Harvard Business Review. Posteriormente o conceito foi aprofundado o conceito no livro “A pergunta definitiva”, com o objetivo de encontrar uma única pergunta que relacionasse o NPS com os outros indicadores citados no livro.
Mas, o que é o NPS?
O NPS nada mais é do que o principal indicador para medir a satisfação dos seus clientes. Sua grande utilização, consiste justamente na sua facilidade e confiabilidade no uso, utilizando-se tanto de perguntas qualitativas quanto quantitativas.
A metodologia é baseada em três tipos de pontuação:
Clientes Promotores: de 9,0 a 10,0
Passivos e neutros: de 7,0 a 8,0
Detratores: de 6,0 a zero
Essas faixas de notas representam aqueles que irão promover a sua empresa e que tiveram uma excelente experiência com o seu serviço, os clientes neutros já seriam aqueles que não iriam recomendar ou criticar e os detratores são aqueles que não recomendam a sua empresa.
Por que utilizar o NPS?
O NPS é um ótimo indicador macro do negócio, onde traz insights desde o primeiro contato com o cliente até a entrega final, tendo em vista que o resultado desse KPI diz muito sobre os processos internos e externos de uma empresa e a forma como o cliente se sentiu diante daquele serviço ou produto.
Vantagens do NPS:
1) Facilidade na aplicação – existem diversos sistemas que auxiliam na implementação desse KPI, mas também é possível realizar por formulários gratuitos ou perguntas diretas ao cliente.
2) Ótimo indicador dos gargalos da jornada do cliente.
3) Contém dados consistentes que auxiliam em novas ações para a gestão.
4) Possibilita o benchmarking ao entender se os clientes preferem o seu produto/serviço do que a concorrência.
Como calcular?
O cálculo do NPS baseia-se em uma pergunta principal: “Em uma escala de zero a dez, o quanto você indicaria a empresa a um amigo?”. O resultado dessa pergunta é essencial para o cálculo do NPS e abrir o espaço para feedbacks extras sobre o porquê
da nota é imprescindível para a melhoria constante do negócio. Para entender melhor como melhorar a pontuação algumas empresas adicionam outras perguntas com o mesmo parâmetro de 0-10 para compreender o porquê daquela nota de forma que as melhorias sejam quantificadas, resultando em um apoio com base em dados para os próximos passos do negócio.
#Dica: O ideal é não haver muitas perguntas nesse questionário, tentando ser o mais abrangente com o menor número de questões possível, pois o cliente pode ficar cansado respondendo as questões. Da mesma forma a frequência para a aplicação do NPS, o ideal é que haja hiatos de 6 meses para a reaplicação no mesmo cliente, porque a alta frequência de perguntas pode ser influenciada por ser algo repetitivo e o cliente talvez não consiga notar as diferenças em pequenos espaços de tempo, causando uma influência negativa em ações que estão sendo realizadas para a melhoria da empresa e do NPS.
Após o resultado da pergunta fazer o seguinte cálculo:
NPS% = (Número de Promotores%) – (Número de detratores%)
O que fazer com esses resultados?
Primeiramente, entender as ações que estão acontecendo na empresa e focar em cada um dos resultados (clientes promotores, passivos e detratores).
Promotores: incentive esses clientes a continuarem divulgando a sua marca através de vouchers de desconto por indicação, promoções exclusivas, sempre mostrando para elas o quão importantes elas são para o seu negócio.
Neutros: entender melhor o que “faltou” para que eles fossem clientes promotores, o que poderia ter sido melhor. Esses clientes têm grande chance de se tornarem promotores do seu negócio. Tente pensar e toda a jornada dele e a interação com a equipe. Promover capacitações do time para melhor relacionamento com o cliente e, ações de marketing de relacionamento para abrir canais de aproximação e confiança.
Detratores: nesses casos de insatisfação procure sempre entender o motivo; criar soluções para aquela situação; ter outra abordagem no relacionamento com esse cliente, sendo o mais direcionada possível. Para isso, é de suma importância promover melhorias na jornada do cliente. Pense que esse resultado “ruim” é uma grande chance de melhoria e o mais importante é realizar mudanças a partir desse feedback.
Como vimos acima, o NPS é um indicador que pode ser o Start que a sua empresa precisa para melhorar as vendas e as entregas, ajudando você a fazer as mudanças necessárias que hoje travam o crescimento do seu negócio.
Depois de entender como funciona o NPS, como fazer e a importância dele no crescimento das empresas, é o momento de colocar ele em prática! Comesse a avaliar esse indicador hoje mesmo no seu negócio e se tiver alguma dúvida, manda aqui para nós e vamos potencializar!
Atualizado: 11 de ago. de 2021
O que é Bootstrapping?
Bootstrapping é um termo que vem do inglês e nessa época seu significado se resumia a um acessório para calçar as botas. Em geral, esse objeto ficava na parte de trás das botas e servia para ajudar o usuário a colocar as botas de maneira rápida e fácil.
Em 1880 esse era o único sentido real dessa palavra aparentemente complicada, porém ao longo dos anos o termo bootstrapping assumiu diferentes significados até chegar ao mundo dos negócios.
(Fonte: Unsplash | Reprodução)
Bootstrapping nos negócios
Na visão dos negócios, bootstrapping é um termo que se refere a uma startup que inicia suas atividades sem investimento externo. Em outras palavras, apenas os sócios do empreendimento colocam seu dinheiro diretamente no negócio.
Estima-se que a maioria das startups iniciam suas atividades utilizando o bootstrapping. Isso pode ser explicado pelo fato de startups serem empreendimentos arriscados, que podem gerar perdas para investidores, portanto, conseguir investimento externo para essas empresas não é uma tarefa fácil, sendo justificável o uso do bootstrapping.
Vantagens do bootstrapping
Por mais difícil que possa parecer, utilizando o bootstrapping pode auxiliar os empresários a obterem algumas vantagens interessantes:
Maior controle sobre o negócio;
Aprendizagem baseada em erros;
Fortificação da cultura e gestão da startup.
Maior controle sobre o negócio
Para um empreendimento permanecer saudável financeiramente, é necessário que haja um bom controle financeiro sobre o negócio por parte dos sócios. Entendendo como está o fluxo de caixa da empresa e principalmente: se o negócio está gerando lucro.
O bootstrapping permite que os empreendedores não se preocupem em responder para os acionistas ou investidores do negócio, pois são os únicos que estão realmente à frente da empresa, fazendo com que tenham um foco no produto ou serviço ao cliente. Isso faz com que o empreendedor entenda muito mais o negócio e consequentemente obtenha um conhecimento muito grande sobre as dificuldades e qualidades do empreendimento.
Aprendizagem baseada em erros
O aprendizado com os erros é ampliado em um negócio que utilize o bootstrapping isso porque é necessário estar muito atento aos detalhes, caso os sócios deixem algo despercebido isso pode gerar graves problemas financeiros para a empresa. Isso faz com que os empreendedores estejam muito mais propensos a aprender rapidamente e ganhem experiência com o nicho e produto/serviço com o qual estão trabalhando.
Fortificação da cultura e gestão da startup
Um dos grandes pilares das grandes empresas é a gestão empresarial em união com o planejamento estratégico e uma forte cultura da empresa. Todos esses pontos fortalecem, ampliam e fazem com que o negócio se torne mais robusto com o passar do tempo.
Em uma empresa que utiliza apenas os próprios recursos para expandir, torna-se mais fácil criar essa base sólida de cultura e gestão. Isso porque o empreendimento está mais centralizado nos sócios, não necessitando de grandes reuniões com acionistas ou investidores, permitindo a organização dessa base sólida desde o início da empresa.
Desvantagens do bootstrapping
Como sabemos, nem tudo são só vantagens e o bootstrapping é uma estratégia que também possui seus riscos:
Risco financeiro;
Credibilidade;
Falta de apoio e recursos.
Risco financeiro
Uma das principais dificuldades da utilização do bootstrapping é o risco financeiro para os empresários. Pois, o dinheiro investido na empresa se restringe ao patrimônio individual dos sócios, fazendo com que os mesmos acabem sendo encurralados pela situação financeira da empresa, caso não possuam condições financeiras estáveis na sua vida privada.
Esse risco pode ser algo positivo, pois força os empresários a estarem atentos a todos pontos positivos e negativos da empresa, porém pode se tornar uma tremenda dor de cabeça, caso o empresário não tenha estabilidade emocional para lidar com possíveis prejuízos do empreendimento.
Credibilidade
Dependendo do tipo de negócio e do tipo de cliente que a empresa deseja atingir, o bootstrapping pode acabar causando um desconforto na hora do cliente comprar ou de futuros investidores apoiarem o negócio.
O fato da empresa não possuir apoiadores externos pode causar uma desconfiança do cliente quanto a qualidade dos produtos ou serviços prestados e ainda mais, pode diminuir a atração de possíveis investidores.
Claro, a falta de credibilidade irá assombrar qualquer tipo de negócio que esteja no início, porém quanto maiores as faltas de argumentos ou gatilhos mentais para comprovar a veracidade e qualidade da empresa, maior o esforço necessário para o crescimento.
Falta de apoio e recursos
Por último, a falta de apoio externo pode deixar os empresários pouco confiantes nas tomadas de decisões ou na visão de futuro do negócio, é aquela famosa frase: duas cabeças pensam melhor do que uma.
Além do apoio psicológico, investidores auxiliam muito financeiramente, afinal dinheiro é o que move o negócio. Quanto mais saudável as finanças da empresa, as preocupações dos empresários podem simplesmente ser transferidas para a gestão, organização e planejamento empresarial, que trarão resultados significativos no longo prazo.
Como colocar o bootstrapping em prática?
Para colocar a mão na massa e fazer a sua empresa caminhar com o bootstrapping é necessário ter em mente todas as vantagens e desvantagens apresentadas anteriormente. Mas também é essencial entender as características que deverão ser desenvolvidas pelo empresário ou as que ele já deverá ter para tornar o seu negócio lucrativo:
Resiliência e persistência mesmo com possíveis prejuízos, buscando consertar os erros e resolvê-los rapidamente;
É necessário ter foco no resultado, ou seja, buscar o lucro. Após obter um lucro regular, o negócio começará a andar com as “próprias pernas”.
A habilidade de comunicação e de criar laços com os clientes é extremamente necessária para criar parcerias e melhorar o contato com possíveis promotores da marca.
E um dos principais pontos é: trabalhar duro. Isso é o que irá realmente gerar resultados e expandir a empresa para um outro patamar.
O bootstrapping não é uma maneira fácil de iniciar uma empresa e trazer resultados rápidos, porém é uma técnica que realmente funciona. Podemos ver isso na prática, com alguns exemplos de empresas gigantes que começaram suas atividades apenas com capital próprio dos empreendedores, como Dell e Microsoft, mas também temos empresas brasileiras, como a Involves, que começou os seus serviços sem investimento.
Observando todos esses pontos atentamente o empreendedor estará apto a dar os primeiros passos para organização e planejamento do negócio com o bootstrapping. A partir disso, não há muito mistério: é colocar a mão na massa e fazer acontecer!