Uma atividade que todo empreendedor deve fazer diariamente é olhar a quantidade monetária que sua empresa possui em caixa. Porém, quando você realiza essa tarefa e enxerga um determinado valor, você sabe nos responder quais foram as exatas saídas e entradas que a empresa teve nesse dia, semana ou mês? Sabe qual é a melhor data para realizar os pagamentos da empresa? Consegue negociar a data dos recebimentos de sua empresa para um dia mais estratégico? Sabe qual é a necessidade de capital de giro da empresa? Se a resposta da maioria dessas perguntas for não, esse conteúdo foi escrito para você.
Antes de partirmos para as respostas de cada uma das perguntas é necessário compreender como funciona o Regime da Caixa.
(Fonte: Treasy | Reprodução)
O que é Regime de Caixa?
Esse sistema é um regime contábil onde as entradas e saídas da empresa têm sua contabilização feita no exato momento da transação.
Um bom exemplo para pensarmos sobre o funcionamento desse regime é o seguinte:
Imagine que uma empresa x comprou determinado produto com um fornecedor x e optou por fazer o pagamento em duas parcelas, uma em 30 e outra em 60 dias. Nesse caso, com o regime de caixa, a compra com o fornecedor seria contabilizada apenas na data de pagamento da primeira parcela, ou seja, dentro de 30 dias. No mês seguinte, ao completar 60 dias, o outro lançamento seria realizado.
Há, também, outro regime contábil, o regime de competência. Ele é responsável pelo Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), e pelo Balanço Patrimonial, mas isso é assunto para outro conteúdo. Um dos demonstrativos mais importantes originados através do Regime de Caixa é o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC).
O que é Fluxo de Caixa?
O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite a visualização da movimentação de ingressos e desembolsos que o capital em caixa da empresa apresenta, resumindo, é a apresentação do que você recebe e do que você paga em seu negócio em determinado período. Sem um bom registro dessas informações de ganhos e despesas da empresa, vamos perdendo o controle do nosso dinheiro e dificultando a interpretações e a realização de algumas análises que são essenciais para a continuidade do negócio. Por isso, é importante mantermos uma rotina de registros bem detalhada de todas essas informações em nosso demonstrativo de fluxo de caixa, ou DFC.
Importante frisar que não basta termos apenas duas classificações, uma de ingressos e outra de desembolsos, é importante conseguirmos distinguir as diferentes origens de saídas e entradas de caixa. Se isso não for feito podemos nos encontrar no seguinte cenário:
Um empreendedor identifica que chegou a receber 150 mil reais em um trimestre, olhando dessa forma ele pode pensar que boa parte desse dinheiro foram originados das vendas da empresa. Porém, parte desses ingressos podem ter se originado por meio de aportes dos sócios da empresa, por um financiamento que a empresa buscou e por outros ingressos que não são operacionais. Enfim, se não conseguirmos separar as entradas e saídas de caixa em diferentes classificações não teremos certeza dos movimentos que nosso capital monetário realizou.
Qual é sua importância?
Um Demonstrativo de Fluxo de Caixa é importante, pois sem ele a organização financeira da empresa não é otimizada e é difícil responder se tivemos um resultado sadio de caixa em um determinado período.
A ferramenta também permite compreender quais são os resultados diários de entradas e saídas da empresa. Além disso, ela permite observarmos os resultados da empresa e analisarmos se a empresa deixou de pagar alguma conta por descuido.
A falta do DFC, também, inibe a empresa de realizar a projeção do fluxo de caixa. Esse forecast é importantíssimo para compreender o comportamento que o caixa da empresa vai ter nos próximos dias, meses ou anos e, ao analisarmos, conseguimos compreender se precisamos elaborar planos de ação para movimentar alguma data de pagamento ou de recebimento com o objetivo de trazer segurança para o nosso caixa. Essa previsão é feita com base nos dados oriundos do Demonstrativo de Fluxo de Caixa e com alguns outros relatórios de orçamentos da empresa.
Para a identificação da Necessidade do Capital de Giro da empresa é preciso ter bem elaborado o DFC, além de medir o Prazo Médio de Pagamento (PMP) e o Prazo Médio de Recebimento (PMR). Bora descobrir o que são esses indicadores.
O que é Prazo Médio de Recebimentos (PMR)?
O Prazo Médio de Recebimentos é um indicador que nos relata sobre o tempo que a empresa leva para receber o valor por determinada venda ou serviço feito.
Vários negócios realizam vendas a prazo de seus produtos e serviços, já que essa modalidade é um atrativo ao consumidor e pode incentivá-lo na realização no momento da compra. Porém, se o empreendedor não possuir um controle financeiro se torna difícil a identificação desse parâmetro.
Quanto menor esse prazo mais saudável será o caixa da empresa irá se beneficiar.
O que é Prazo Médio de Pagamentos (PMP)?
O Prazo Médio de Pagamentos é um indicador que nos relata sobre o tempo que a empresa tem para pagar as contas com seus fornecedores. Quanto maior for esse prazo mais saudável será o caixa da empresa.
Novamente, o cálculo desse indicador é altamente dependente de um bom Demonstrativo de Fluxo de Caixa e de uma rotina de controle financeiro qualificada
Conclusão
Há ainda outros indicadores como Necessidade de capital de giro, Ponto de equilíbrio… que dependem de a empresa possuir um bom controle de fluxo de caixa para serem identificados. Porém esses KPI’s serão mais comentados em um próximo conteúdo.
As empresas que negam a implementação de sistemas/ferramentas que a auxiliam na identificação desses números estão fadadas a possuírem pouco ou nenhum controle sobre suas finanças. O negócio deve possuir uma rotina de coleta e descrição das suas informações contábeis.
O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para começar a melhorar a sua gestão financeira, mas não é a única ferramenta necessária. Quer saber mais? Entre em contato conosco ou continue navegando em nosso blog.
Nas últimas semanas estamos vivendo algo sem precedentes no varejo e para a maioria das empresas prestadoras de serviço: a paralisação do mercado durante a quarentena.
Nessas horas a gente pensa: "O que eu vou fazer se não posso vender?", ou "Eu não tenho fôlego pra aguentar tanto tempo sem faturar nada!".
Esses receios não são só seus, pode acreditar!
A maioria das pessoas pensa e sente o mesmo, de acordo com o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, somente 11% das pequenas empresas têm recursos suficientes para arcar com as contas de 1 mês sem faturar.
Então como podemos fazer para manter os nossos negócios vivos enquanto a população segue em casa?
Viemos aqui dando sequência às últimas publicações para falar sobre 6 ações que você pode começar a fazer AGORA mesmo para garantir vendas mesmo sem poder usar sua loja física ou escritório.
Só uma coisa importante antes de a gente passar as dicas:
Antes de começar a ofertar produtos e serviços para seu público é essencial mapear qual o perfil de consumidores que teve menos do seu poder de compra afetado por essa situação.
Definindo isso você pode começar a pensar soluções sem medo de estar oferecendo algo que ninguém quer.
Se ainda assim você não estiver confiante só tenho uma coisa para te dizer:
O máximo que pode acontecer é ninguém comprar mas a sua postura mudar para a de resolvedor de problemas, o que vai certamente mudar a sua vida...
Mas se der certo você terá um mecanismo para faturar agora e aumentar exponencialmente as suas vendas após a quarentena.
Agora chegando no motivo de você estar aqui. Aqui estão as 6 dicas para você vender mesmo durante a quarentena:
1) Crie vouchers com preços promocionais para que clientes possam comprar agora e consumir mais barato no retorno pós-paralisação
Lojas de roupas, cafés, restaurantes e até mesmo empresas prestadoras de serviços estão implantando este tipo de solução e tendo retorno no curto prazo.
Uma oferta com tempo limitado que ofereça economia ou vantagens interessantes é um ótimo argumento de venda, ao mesmo tempo que estes descontos sairão MUITO mais barato do que um empréstimo de capital de giro logo ali na frente (ou nem tão na frente).
2) Faça entregas na porta da casa das pessoas com pagamento virtual e sem contato direto com seus clientes
A maior preocupação das pessoas é se contaminar e transmitir o vírus para outras pessoas com quem convive, mas isso não significa que não queremos consumir nesse período.
Todo mundo está buscando formas de ter mais conforto e amenizar o fato de estar preso em casa, então podemos ajudar com isso.
3) Faça a prestação de serviços de maneira virtual
Você sabia que até o conselho de saúde liberou a realização de primeira consulta virtual?
Seja um médico, um nutricionista, um personal trainer, um advogado, um consultor... toda prestação de serviço pode ser realizada virtualmente.
Existem MUITAS ferramentas para compartilhamento de telas, arquivos e edição de arquivos em equipe virtualmente, além de vídeo-chamadas e vídeos-conferências quando necessário.
4) Crie novos produtos ou serviços
Se hoje o que freia o consumo é o medo e a incerteza, isso também é o que impulsiona outros segmentos.
Não é a toa que mercados, farmácias e petshops não estão sentindo os efeitos da paralisação como o resto do mercado (estão vendo bons aumentos, inclusive).
Sendo assim, pense em de que forma você pode ajudar a resolver problemas que hoje tiram o sono dos seus consumidores.
Qual é o modelo mais barato e fácil de você entregar essa solução?
Este é o momento de ganhar escala com custos baixos. Foque nas necessidades primordiais das pessoas no momento.
Para isso recomendamos utilizar o Canvas da Proposta de Valor e avaliar o perfil de consumo do seu cliente durante a crise. Faça isso o mais rápido possível.
5) Tire ideias do papel
Há quanto tempo você tem produtos, serviços e canais de vendas idealizados e que poderiam mudar o seu negócio completamente? Aqueles projetos parados dentro da sua cabeça ou bloco de notas do celular.
Quantas dessas você nunca tocou? Ou talvez estejam paradas a mais tempo do que você consegue lembrar?
Dessas, quantas você pensou que poderiam estar te ajudando nesse momento, se já tivessem saído do papel?
Aproveite o tempo que você não vai destinar para a rotina que você sempre teve para transformar essas ideias em ações práticas e começar a rodar elas ainda essa semana.
6) Crie experiências que possam ser vividas sem sair de casa
Devido ao isolamento social as pessoas não podem ter várias vivências que fazem a rotina delas melhores, por isso se pudermos entregar um pouquinho dessas experiências sem sair de casa a satisfação é garantida.
Que tal um kit com ingredientes e um passo a passo para fazer pratos, drinks ou doces?
Ou então uma aula de ioga, crossfit ou guitarra online?
E se tu pudesse receber dicas e ferramentas para redecorar a casa, fazer concertos e cuidar do jardim?
Não é só porque não podemos vender o de sempre que temos que parar e esperar a paralisação passar.
Essas ações foram listadas pensando em diferentes cenários que você pode estar vivendo para que você escolha uma ou mais ações e rapidamente recuperar o tempo perdido.
Demorar muito para iniciar a mudança pode ter efeitos muito pesados para o seu negócio.
Vamos evitar dificuldades ainda maiores la na frente.
Se mesmo assim você ainda não se sente seguro ou gostaria de uma análise mais específica do seu caso:
Nós da ALMA Negócios estamos oferecendo MENTORIAS GRATUITAS e INDIVIDUAIS durante esse período de quarentena para ajudar VOCÊ a sair dessa ainda mais forte e pronto para crescer.
Entre em contato com a gente clicando aqui para agendar um horário.
Você não está sozinho!
Marcello Arpino
Sócio da ALMA Negócios
Você deve estar se perguntando, “Como vou vender agora que está todo mundo em casa e consumindo apenas produtos e serviços essenciais?”
Primeiramente, cabe a nós, empreendedores e gestores, questionarmos a nossa linha de raciocínio.
Se olharmos este momento como apenas um problema, perderemos a oportunidade de ver as todas as possibilidades desse momento.
Já ouviu aquela história da pessoa que quer comprar um carro novo E começa a vê-lo em todos os lugares por onde vai? Pois então, o primeiro passo para dar a volta por cima é mudarmos a maneira de pensar. Então mudaremos o questionamento para “Como vou aproveitar este momento para vender mais ou diminuir os impactos da crise no meu negócio?”
Esse é nosso trato, beleza?
Porém, eu não disse que seria fácil...
A mentalidade é o mais difícil de mudar, mas o bom é que depende 100% de você. Você escolhe a energia que quer colocar no seu negócio.
Saindo dessa parte mais comportamental, elencamos 4 estratégias para você ultrapassar esse momento turbulento e ter resultados!
Aproveite esse tempo de baixa para colocar isso em prática, os frutos serão colhidos tanto a curto quanto a longo prazo.
1) INVISTA EM RELACIONAMENTO
Alguns segmentos estão bem aquecidos nesse momento de crise, como supermercados, petshops e farmácias. São segmentos que naturalmente
Porém, tantos outros negócios estão vendo o pior momento de faturamento, está sobrando tempo, porque não tem cliente. Essa é uma oportunidade para você investir em relacionamento com os seus clientes e futuros clientes.
Nós aqui da ALMA estamos oferecendo mentorias gratuitas para aqueles que buscam melhorar seus negócios mesmo nesse momento de crise.
O que isso significa? Significa que estamos buscando manter um relacionamento com atuais e futuros clientes, garantindo assim que nosso nome permaneça no mercado e, quando esse momento passar, já tenhamos uma porta aberta para continuarmos o nosso contato com essas empresas.
Mas como fazer isso?
Não é necessário ser um idealista, mas pense qual o objetivo do seu negócio, entenda no que ela realmente ajuda a sociedade e, mais do que isso, no que ela pode ajudar agora e busque gerar conteúdo e ofertas especiais para o seu público alvo.
2) GERE UMA DEMANDA REPRESADA
Seguindo a primeira estratégia, esse não é o momento de você “forçar a venda”, mas sim gerar uma demanda represada, ou seja, que assim que a crise passar muitas pessoas tenham interesse no seu produto.
Desta maneira haverá uma oportunidade de ter mais gente procurando o seu serviço do que normalmente haveria.
Pense nesse exemplo hipotético: uma crise no abastecimento do café e o preço do produto aumente consideravelmente, as pessoas irão diminuir ou parar o seu consumo. Caso continue um relacionamento com esses clientes, fazendo propaganda e ações que mantenham o produto como item essencial, assim que haja uma diminuição do preço do produto haverá um aumento considerável no seu consumo.
3) TENHA UM PRODUTO/SERVIÇO DIGITAL
Pense no seu produto ou serviço, é possível oferecer algo similar no meio digital? É muito provável que sim, você só precisa ser criativo e repensar o seu modelo de negócio.
Por exemplo, uma academia, pode oferecer aulas online para que seus clientes façam exercícios em casa. Além disso, pode oferecer um desconto para que durante os próximos meses tenham acesso a essa plataforma de treinamentos virtuais até que o serviço físico se restabeleça novamente.
Tem uma enquete fictícia rolando no Instagram. Ela tem um tom de sátira, mas é 100% verdade. Quem não pensou na digitalização do seu negócio com antecedência, está correndo atrás agora para fazer isso.
4) ANTECIPE SUAS VENDAS
Outra alternativa para os negócios seguirem faturando é buscar a antecipação de receitas. Essa antecipação das vendas pode ser uma das principais maneiras de manter o seu fluxo de caixa saudável e evitar que sua empresa quebre ou passe por grandes dificuldades financeiras.
A antecipação é pensar no que o seu serviço poderia vender antecipadamente por uma condição especial que garanta que seu cliente tenha interesse em adquirir.
Essa antecipação precisa ter uma vantagem clara para o consumidor, muitas vezes pensado em desconto ou brindes.
Não tem problema que a sua margem seja menor nesse tipo de ação, pois o objetivo realmente é injetar caixa na empresa para que a "engrenagem" siga rodando.
Importante: Você precisa ter certeza que terá condições de entregar esses serviços no futuro.
Como exemplo temos as agências de viagem que estão agora oferecendo passagens para o segundo semestre do ano com valores especiais. Temos empresas de serviços recorrentes (corte de cabelo e manicure, por exemplo), oferecendo o clássico pague 10 e leve 12.
Este é um momento difícil, mas certamente, um momento para inovar o modo que sua empresa vende e se relaciona com os seus clientes.
Muitas mudanças chegaram para ficar e cabe a nós nos adaptarmos ou perderemos mercado.
Vou tomar a liberdade de fazer uma adaptação na frase clássica de Charles Darwin:
Não são as empresas mais fortes que sobrevivem, são as que se adaptam mais rápido.
Escolha usar esse momento para avançar questões antigas, não deixe esse tempo só passar, tire proveito disso.
Conte com a gente nessa jornada, você não está sozinho!