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A URGÊNCIA DE ESTAR PREPARADO

Desastres naturais como inundações e tempestades têm um impacto devastador em comunidades e empresas, como visto recentemente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.


Este guia, baseado na experiência em mais de uma década dos nossos consultores em, explora estratégias eficazes para preparar e recuperar negócios desses eventos, focando em inovação, análise preditiva, cultura de prevenção e o papel dos mentores.



1. Construindo uma Cultura de Prevenção e Preparação


TRANSFORMANDO RISCOS EM RESILIÊNCIA

Como consultores, percebemos que iniciar uma cultura de prevenção é crucial. As pequenas e médias empresas, em particular, devem considerar as seguintes etapas práticas: implementação de avaliações regulares de risco, desenvolvimento de planos de resposta a emergências específicos para diferentes tipos de desastres e criação de protocolos para testes e simulações de resposta a emergências. Essas práticas ajudam a identificar pontos fracos e a melhorar a resposta rápida em situações críticas.

Algumas formas de fazer isso é:


  • Estabelecer auditorias regulares de risco: Implemente uma rotina de avaliações utilizando metodologias como a Análise Swot para identificar e mitigar riscos. A análise SWOT é uma ferramenta estratégica que identifica Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, ajudando a revelar áreas críticas e pontos de melhoria, promovendo uma gestão mais eficiente e informada dos riscos empresariais.]


esquema mostrando a análise swot

(Esquema produzido pela ALMA Negócios)


  • Treinamento e Simulações Práticas: É fundamental capacitar todos os funcionários sobre como agir em emergências. Em caso como as enchentes do RS, muitas empresas não possuiam um plano de ação para agir nesse momento.  Um plano de ação robusto pode incluir por exemplo, a retirada rápida e segura do estoque da loja, protegendo os ativos da empresa e minimizando perdas. Treinamentos regulares e simulações práticas ajudam a garantir que todos os colaboradores saibam exatamente o que fazer em momentos críticos, aumentando a resiliência da empresa diante de desastres naturais

  • Infraestrutura Resistente: Adapte suas instalações para resistir a desastres. Isso inclui investir em construção robusta e sistemas de energia alternativos, como geradores e painéis solares.




2. Inovação e Tecnologia como Pilares da Resiliência


EMPREGANDO TECNOLOGIA PARA SEGURANÇA E EFICIÊNCIA

A inovação é essencial para fortalecer a resiliência das empresas. Recomendamos focar em: implementar soluções baseadas em IoT (Internet das Coisas, no inglês: Internet of Things) para monitoramento contínuo de variáveis críticas, adotar sistemas robustos de backup e recuperação de dados para garantir a continuidade operacional e explorar o uso de energia renovável e sistemas de energia autônomos para manter as operações durante interrupções de energia.


  • IoT e Sensores Inteligentes: Utilize esses dispositivos para monitoramento ambiental em tempo real, o que pode prever e mitigar impactos de desastres iminentes.

  • Sistemas de Backup e Recuperação de Dados: Mantenha operações contínuas com backups regulares em nuvem e testes de recuperação, assegurando a integridade dos dados críticos.

  • Energia Renovável e Sistemas Autônomos: Implemente soluções como microgrids, que são redes elétricas locais que podem operar de forma independente ou em conjunto com a rede elétrica principal, possibilitando a empresa operar em modo "ilhado" (off-grid). Essas são algumas formas de garantir a autossuficiência energética mesmo durante falhas de energia.



3. Análise Preditiva: Antecipando e Mitigando Riscos


GARANTINDO O FUTURO COM DADOS

Para pequenas e médias empresas, simplificar a análise preditiva pode ser decisivo para a preparação contra futuros desastres: começando com a coleta e análise de dados ambientais e climáticos disponíveis publicamente, desenvolvendo modelos simples de previsão de riscos, e implementando sistemas de alerta precoce baseados nesses modelos é uma forma simples de ajudar a sua empresa a tomar ações preventivas antes que os desastres ocorram.


  • Modelagem de Dados Climáticos: Use dados públicos e ferramentas simples de análise para prever riscos.

  • Simulações de Desastre: Teste a resposta organizacional em diferentes cenários para desenvolver planos de ação eficazes.

  • Análise de Impacto de Negócio: Identifique e proteja as áreas mais vulneráveis da sua empresa, utilizando planos de mitigação personalizados.


4. Cultivando uma Cultura de Inovação


INOVAR PARA ADAPTAR E CRESCER

Fomentar uma cultura de inovação é vital para adaptação e crescimento pós-crise: criando um ambiente que valorize a experimentação e o aprendizado contínuo, incentivando a colaboração entre diferentes equipes e departamentos para solucionar problemas complexos e investindo em programas de treinamento contínuo para manter a equipe atualizada com as últimas tecnologias e práticas de mercado é uma forma de preparar a sua empresa.


  • Espaço para Experimentação: Promova um ambiente onde errar faz parte do aprendizado, incentivando testes de novas ideias que podem levar a inovações significativas.

  • Colaboração Interdepartamental: Integre equipes de diferentes setores para desenvolver soluções inovadoras através de ferramentas de colaboração modernas.

  • Educação Continuada: Mantenha sua equipe atualizada com as últimas tendências e tecnologias, aproveitando parcerias com instituições educacionais.



5. Maximizando o Impacto dos Mentores


ORIENTAÇÃO EXPERIENTE

Mentores desempenham um papel essencial, especialmente em momentos de recuperação. Eles não apenas oferecem conselhos valiosos baseados em suas próprias experiências com crises passadas, mas também auxiliam na implementação de práticas modernas e eficazes de gestão de risco. Com seu conhecimento especializado e técnico, os mentores fornecem suporte crucial para manter, restaurar e estabilizar a equipe e a empresa como um todo, tanto na fase de preparação quanto durante e após a crise.


  • Insights Valiosos: Mentores contribuem oferecendo insights oriundos da sua experiência em crises e análises para orientar sua estratégia de recuperação e inovação.

  • Práticas de Gestão de Risco: Utilize a experiência dos mentores para implementar práticas de gestão de risco modernas e eficazes, e para realizar auditorias que identifiquem vulnerabilidades antes que elas se tornem problemas.

  • Apoio Emocional e Estratégico: Em períodos de crise, o suporte emocional é tão crucial quanto o estratégico. Mentores podem oferecer ambos, ajudando a manter a equipe focada e resiliente.


Conclusão


A JORNADA DE PREPARAÇÃO CONTÍNUA

Preparar-se para desastres naturais é mais do que uma necessidade — é uma estratégia essencial para a longevidade e prosperidade dos negócios. Este guia não apenas detalha ações práticas, mas também enfatiza a importância de uma abordagem holística que inclui inovação, prevenção, e uma forte liderança orientada por mentores. Empresas que se adaptam e aprendem com cada desafio não apenas sobrevivem; elas se tornam referências de resiliência e inovação em suas comunidades.


Ao adotar essas estratégias, as pequenas e médias empresas podem não apenas se recuperar de crises, mas emergir mais fortalecidas, prontas para enfrentar o futuro com confiança e expertise renovados.





O Rio Grande do Sul está enfrentando a maior tragédia climática de sua história, com enchentes devastadoras que começaram no final de abril de 2024 e continuam causando estragos em maio. Com mais de 100 mortos e milhares de desabrigados, as chuvas intensas afetaram mais de 400 municípios, destacando a necessidade urgente de preparação e resiliência para enfrentar desastres naturais​.


SOLIDARIEDADE E APOIO AOS ATINGIDOS

Queremos expressar nossa profunda solidariedade às pessoas e empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Entendemos os desafios imensos que vocês estão enfrentando e estamos aqui para oferecer nosso apoio incondicional.


PROJETO RETOMADA RS: FAÇA PARTE!

Lançamos o "Projeto Retomada RS" com o propósito de coletar informações sobre as necessidades das empresas afetadas e os serviços ou produtos que oferecem. Este projeto visa facilitar a conexão com apoiadores e consumidores dispostos a ajudar no processo de recuperação desses negócios afetados através da nossa plataforma. Se a sua empresa foi afetada ou se você deseja ajudar, seja pessoa física ou jurídica, acesse o nosso formulário aqui:




Post falando sobre o projeto Retomada RS, que visa ajudar empresas e negócios após o desastre no RS, ocasionado pelas enchentes no Rio Grande do Sul

(Post nas redes sociais da ALMA Negócios sobre o Projeto Retomada RS)




NOSSOS SERVIÇOS PARA MITIGAÇÃO E RECUPERAÇÃO

Na ALMA Negócios, estamos comprometidos em ajudar as empresas a mitigar os efeitos dessa tragédia e a promover a recuperação econômica e social. Oferecemos Workshops de Cultura de Inovação e mentorias especializadas que podem fornecer ferramentas e estratégias essenciais para enfrentar crises naturais. Nosso objetivo é ajudar a manter, restaurar e estabilizar seus negócios durante e após situações de emergência.


COMO AJUDAR O RS

Para aqueles que desejam contribuir para a recuperação do Rio Grande do Sul, convidamos a acessar o site https://www.paraquemdoar.com.br/ e encontrar maneiras de fazer a diferença.


Estamos à disposição para auxiliar negócios e comunidades a superar este desafio. Juntos, iremos reconstruir e fortalecer o Rio Grande do Sul.


Atualizado: 24 de out. de 2023

Falar de inovação é comum, já há muitos anos. A pandemia de Covid-19, que alterou padrões e tendências em todos os mercados, tornou o termo ainda mais frequente no dia a dia dos empreendedores, de todas as características e tamanhos. Muitos deles não querem mais ouvir falar disso, principalmente aqueles que não têm reservas para fazer grandes investimentos.

Todos sabem que empresas passaram por sérias dificuldades ao longo dos últimos dois anos, muitas quebraram (principalmente as pequenas), outras sobreviveram por um fio, mas ainda assim podemos citar numerosos exemplos de negócios que tiveram grande crescimento ao longo da pandemia. Pesquisa realizada pelo SEBRAE, ainda no final de 2020, apontou que 11% dos pequenos negócios brasileiros tiveram crescimento no faturamento em comparação à 2019. Parte destes tiveram seu modelo de negócio favorecido devido ao isolamento social, que manteve as pessoas em suas casas, já outros conseguiram traçar estratégias adaptativas que levassem sua empresa a patamares elevados, deixando para trás concorrentes que não tiveram a mesma flexibilidade. Prova disso é que, segundo a mesma pesquisa, 27% dos empreendedores consideraram que a pandemia trouxe mudanças valiosas para seus negócios.



imagem mostrando uma seta subindo degraus

(Foto: unsplash.com | Reprodução)


Será que estes vitoriosos fizeram grandes investimentos para atingir tal sucesso? A maioria das pequenas e médias empresas não possui recursos para isso. No entanto, a Salesforce, empresa especializada em sotfwares de vendas, realizou uma pesquisa com PME’s (pequenas e médias empresas) do mundo inteiro, em relação ao período de pandemia, que traz reflexões importantes. Alguns dados apresentados:

  • 50% das PME’s em crescimento ofereceram programas de trabalho flexíveis, contra 38% entre as empresas em declínio ou estagnadas;

  • 72% das PME’s em crescimento estão no comércio eletrônico, e 35% entraram adotaram tal prática em 2021;

  • 71% das PME’s afirmam que sobreviveram à pandemia por meio da digitalização;

  • 95% das PME’s em crescimento investiram em proteção de dados;

  • 77% das PME’s em crescimento trabalham com planos de possíveis cenários de crise.


A primeira constatação que fazemos é que houve, de fato, PME’s que cresceram ao longo da pandemia. Também, que a introdução de novas práticas, diferentes do que estamos habituados no meio empresarial tradicional, foram diferenciais que permitiram a essas empresas terem resultados positivos. Estamos falando de inovação.

Pequenas e médias empresas, que em maioria não possuem grande capacidade de investimento, agregaram inovações para ter bons resultados ao longo da pandemia. Você acha isso contraditório?


gif do meme "i don't believe you"

(Foto: Giphy | Reprodução)


Se sim, preste atenção nessa leitura. Ela vai te mostrar que você está errado, mas também vai te ajudar a fazer com que sua empresa seja mais um exemplo de sucesso, como as que fizeram parte da pesquisa da Salesforce.

Para entender como inovar na sua empresa, é importante partirmos dos conceitos de inovação. Mudanças ainda não testadas - ou mesmo pouco testadas - no seu mercado, e que tragam resultado ($$$), podem ser chamadas de inovação. O Manual de Oslo, principal fonte internacional de diretrizes relacionadas a atividades inovadoras, define quatro tipos de inovação:

  • Produto: trata-se de mudanças diretas em características do serviço/produto que é entregue ao consumidor;

  • Processos: alterações realizadas no processo de produção que trazem maior produtividade;

  • Organizacional: mudanças estruturais relacionadas à local de trabalho e cultura;

  • Marketing: inovações frente às estratégias de promoção, posicionamento, preço, praça... (lembre dos 4P’s do marketing).

É importante ressaltar que inovações não se classificam estritamente em cada um destes tipos. Afinal, o produto é considerado uma parte do marketing, assim como, mudanças em processos exigem, muitas vezes, novos comportamentos organizacionais.

Programas de trabalho flexíveis, comércio eletrônico, digitalização de processos, todas práticas citadas na pesquisa da Salesforce, se encaixam facilmente dentro destas classificações. Não é necessário investir em um produto superdotado de tecnologia para ter lucros a partir de uma inovação. Algumas mudanças, como o trabalho remoto, proporcionam até mesmo diminuição de custos para a empresa.


imagem mostrando uma reunião virtual

(Foto: istock.com | Reprodução)


Agora você já sabe que é possível inovar, mesmo sem ter grande capacidade de investimento. Mas como saber quais são as inovações que você pode botar em prática a partir de agora? É preciso estar atento às mudanças nas condições que o mercado proporciona; a cada ano, mês, semana ou dia as perspectivas não são mais as mesmas. Ainda assim, olhando para o cenário que se desenha desde o início da pandemia, conseguimos saber quais são as principais tendências que devem direcionar inovações em 2022.

A palavra que exige maior atenção dadas as mudanças trazidas pela pandemia - e que vem para ficar – é comodidade. O consumidor procura facilidade para obter seus produtos e serviços na sua própria casa, poupando o máximo de tempo possível. Inúmeras estratégias foram vistas nos negócios para se adaptar a estas condições: e-commerce, clubes de assinatura, aplicativos, até mesmo o delivery, que já era muito comum, virou exigência básica para vários segmentos de mercado. Se sua empresa ainda não desenvolveu estratégias visando trazer maior comodidade ao consumidor, corra para tirar o atraso. No nosso conteúdo Tendências que o seu negócio deve adotar em 2022 te damos um direcionamento em relação ao tema.


gif de uma mulher com a frase "soy muy dura para salir de mi zona de confort"

(Foto: Giphy | Reprodução)


As principais tendências relacionadas à comodidade, para 2022, falam dos colaboradores. A pandemia nos mostrou que muitos modelos de negócios podem manter seus colaboradores trabalhando em suas próprias casas, sem que haja perda de produtividade, pelo contrário, em alguns casos a produtividade até aumenta. Trabalhar com modelos remotos ou híbridos se tornou algo necessário para atrair e manter bons colaboradores na sua empresa.

No entanto, tal modelo de trabalho também traz alguns prejuízos quando comparado ao modelo presencial tradicional, o contato com os demais colaboradores é importante para desenvolver soluções com mais agilidade. Por isso, ferramentas que busquem trazer mais interatividade aos funcionários trabalhando remotamente serão muito faladas neste ano. O “metaverso”, do Facebook, promete trazer revoluções nesta linha, porém há opções bem mais simples e com preços mais acessíveis que sua empresa pode buscar enquanto a novidade não chega no Brasil. Ferramentas como o Gather trazem evoluções em relação a isso.

A introdução de ferramentas e sistemas também é fundamental quando falamos de automação de processos. Em um nível mais avançado, a hiperautomação também é tendência para 2022. Reduzir o tempo gasto com tarefas manuais, repetitivas e operacionais permite às empresas extrair o máximo de seus colaboradores, os recursos digitais auxiliam a colocar as pessoas como verdadeiro foco do negócio. Algumas ferramentas que nós utilizamos e você também pode encaixar no seu negócio:

  • Keruak: SAAS de gerenciamento financeiro, indicado para empresas que precisam estruturar melhor seu financeiro;

  • Pipedrive: CRM indicado para qualquer empresa que possui processo comercial estruturado em etapas, útil para empresas de qualquer tamanho;

  • Lead Lovers: Trabalha com todas as funcionalidades do marketing digital, como criação de landing pages e e-mail marketing, indicado para qualquer empresa;

  • Monday: Software com diferentes tipos de visualizações que permite gerenciamento de tarefas, áreas da empresa, dentre outros; possui planos para empresas de todos os tamanhos.


Além disso, a automação de processos de atendimento e pagamento, com bots, chatbots e meios de pagamento digital (voltando ao foco no cliente), já é prática básica em diversos segmentos.

A introdução de cada vez mais novas tecnologias também nos traz a necessidade de falar sobre segurança de dados, assunto que vem sendo muito debatido por governos e grandes multinacionais do meio tecnológico, como Facebook e Google. Investir em segurança de dados, tanto para dados internos quanto dos consumidores, não é só uma estratégia, mas sim uma necessidade.


imagem de um sistema

(Foto: Unsplash.com | Reprodução)


Em outra frente, quando falamos do marketing, a pandemia e as novas tecnologias também impulsionam os poderes das redes sociais. Parcerias com influenciadores também já são práticas comuns, mas é importante saber que os “nanoinfluenciadores”, aqueles com menos de cinco mil seguidores, apresentam maior efetividade junto ao público, fato já conhecido entre os profissionais de marketing. A viralização do TikTok, com o modelo de vídeos curtos que também chegou no Instagram, é uma oportunidade para que empresas invistam nesse tipo de conteúdo.

Agora você deve olhar para todas essas informações e entender como o seu modelo de negócio se encaixa dentro deste contexto. É importante lembrar que cada negócio e segmento têm suas particularidades, então você precisa compreender seu mercado e seu negócio para de fato gerar resultado a partir destas oportunidades.

Se precisa de uma ajuda para botar tudo isso em prática na sua empresa, a ALMA Negócios tem serviços que vão guiar a sua transformação. Fale conosco!





REFERÊNCIAS:

Manual de OSLO.

Covid-19 e Pequenos Negócios: impactos e tendências, 29ª edição (SEBRAE)

Tendências de Pequenas e Médias Empresas (Salesforce).


Atualizado: 9 de set. de 2021

Entenda o que é Net Promoter Score (NPS), sua importância para medir a satisfação dos clientes e fazer sua empresa ter melhores resultados!


Como Surgiu?


O Net Promoter Score, mais conhecido como NPS, surgiu em 2003 criado pelo pesquisador Fred Heichheld em seu artigo “Um número eu você precisa para crescer”, publicado na Harvard Business Review. Posteriormente o conceito foi aprofundado o conceito no livro “A pergunta definitiva”, com o objetivo de encontrar uma única pergunta que relacionasse o NPS com os outros indicadores citados no livro.


Mas, o que é o NPS?


O NPS nada mais é do que o principal indicador para medir a satisfação dos seus clientes. Sua grande utilização, consiste justamente na sua facilidade e confiabilidade no uso, utilizando-se tanto de perguntas qualitativas quanto quantitativas.



A metodologia é baseada em três tipos de pontuação:

  • Clientes Promotores: de 9,0 a 10,0

  • Passivos e neutros: de 7,0 a 8,0

  • Detratores: de 6,0 a zero



Essas faixas de notas representam aqueles que irão promover a sua empresa e que tiveram uma excelente experiência com o seu serviço, os clientes neutros já seriam aqueles que não iriam recomendar ou criticar e os detratores são aqueles que não recomendam a sua empresa.


Por que utilizar o NPS?


O NPS é um ótimo indicador macro do negócio, onde traz insights desde o primeiro contato com o cliente até a entrega final, tendo em vista que o resultado desse KPI diz muito sobre os processos internos e externos de uma empresa e a forma como o cliente se sentiu diante daquele serviço ou produto.


Vantagens do NPS:


1) Facilidade na aplicação – existem diversos sistemas que auxiliam na implementação desse KPI, mas também é possível realizar por formulários gratuitos ou perguntas diretas ao cliente.

2) Ótimo indicador dos gargalos da jornada do cliente.

3) Contém dados consistentes que auxiliam em novas ações para a gestão.

4) Possibilita o benchmarking ao entender se os clientes preferem o seu produto/serviço do que a concorrência.


Como calcular?


O cálculo do NPS baseia-se em uma pergunta principal: “Em uma escala de zero a dez, o quanto você indicaria a empresa a um amigo?”. O resultado dessa pergunta é essencial para o cálculo do NPS e abrir o espaço para feedbacks extras sobre o porquê

da nota é imprescindível para a melhoria constante do negócio. Para entender melhor como melhorar a pontuação algumas empresas adicionam outras perguntas com o mesmo parâmetro de 0-10 para compreender o porquê daquela nota de forma que as melhorias sejam quantificadas, resultando em um apoio com base em dados para os próximos passos do negócio.


#Dica: O ideal é não haver muitas perguntas nesse questionário, tentando ser o mais abrangente com o menor número de questões possível, pois o cliente pode ficar cansado respondendo as questões. Da mesma forma a frequência para a aplicação do NPS, o ideal é que haja hiatos de 6 meses para a reaplicação no mesmo cliente, porque a alta frequência de perguntas pode ser influenciada por ser algo repetitivo e o cliente talvez não consiga notar as diferenças em pequenos espaços de tempo, causando uma influência negativa em ações que estão sendo realizadas para a melhoria da empresa e do NPS.


Após o resultado da pergunta fazer o seguinte cálculo:


NPS% = (Número de Promotores%) – (Número de detratores%)


O que fazer com esses resultados?


Primeiramente, entender as ações que estão acontecendo na empresa e focar em cada um dos resultados (clientes promotores, passivos e detratores).

Promotores: incentive esses clientes a continuarem divulgando a sua marca através de vouchers de desconto por indicação, promoções exclusivas, sempre mostrando para elas o quão importantes elas são para o seu negócio.


Neutros: entender melhor o que “faltou” para que eles fossem clientes promotores, o que poderia ter sido melhor. Esses clientes têm grande chance de se tornarem promotores do seu negócio. Tente pensar e toda a jornada dele e a interação com a equipe. Promover capacitações do time para melhor relacionamento com o cliente e, ações de marketing de relacionamento para abrir canais de aproximação e confiança.


Detratores: nesses casos de insatisfação procure sempre entender o motivo; criar soluções para aquela situação; ter outra abordagem no relacionamento com esse cliente, sendo o mais direcionada possível. Para isso, é de suma importância promover melhorias na jornada do cliente. Pense que esse resultado “ruim” é uma grande chance de melhoria e o mais importante é realizar mudanças a partir desse feedback.


Como vimos acima, o NPS é um indicador que pode ser o Start que a sua empresa precisa para melhorar as vendas e as entregas, ajudando você a fazer as mudanças necessárias que hoje travam o crescimento do seu negócio.


Depois de entender como funciona o NPS, como fazer e a importância dele no crescimento das empresas, é o momento de colocar ele em prática! Comesse a avaliar esse indicador hoje mesmo no seu negócio e se tiver alguma dúvida, manda aqui para nós e vamos potencializar!

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